terça-feira, 29 de abril de 2008

Karma is funny thing

Sempre que a minha mãe tem um problema o porto seguro sou eu, acabo por ser eu ouvi-la, a faze-la ver que nem tudo é mau e a dar uma mão. Quando as coisas correm mal é comigo que vem ter. É assim, sempre foi, e hoje em dia não é diferente. Agora que finalmente conseguiu vender uma das duas casas que tinha, e assim ficar sem duas prestações por mês, a vida dela vai melhorar e muito, monetariamente pelo menos. Nestes últimos meses a coisa tem sido, por vários motivos, mais complicada. A minha irmã têm-lhe dito algumas coisas que eu acho que poucas mães merecem ouvir, e então ela muito menos, o que faz com que a vida dela tenha sido nada fácil nos últimos tempos. Eu tenho telefonado praticamente todos os dias de modo a dar-lhe o apoio que acho que merece, a perguntar de precisa de dinheiro, mas essencialmente a fazer-lhe sentir que estou aqui para o que der e vier.
Ora a semana passada houve alguém que resolveu comprar-lhe a casa... eu só soube ontem e pela M que trocou um mail com a minha cunhada que acidentalmente comentou que iam assinar o contrato de promessa de compra e venda hoje. Esqueceu-se de me contar este "pequeno" detalhe... como tantas vezes aconteceu antes, e quando as coisas ficam bem, passo para segundo plano. Sempre foi assim, será sempre assim. Seja com a minha mãe seja com quem for, seja onde for é assim. Se o tempo é de tempestade, se as coisas não estão bem, eu estou por aí... sempre, tempestades é comigo. O meu Karma é este e já o assumi como o meu papel, cenas destas já me parecem normais.
It´s a funny thing Karma :)





segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dr. Fati

"Se quer prender a si uma vida nova e pôr fim a tudo o que o preocupa não perca tempo com eficácia e honestidade."

Extraido do folheto do "Astrologo Mestre Espiritualista Cientista" Dr. FATI.

Ao que isto chega, já nem nos bruxos se pode confiar, da maneira que o mundo anda o pessoal tá mesmo a fim é logo de entradas a pés juntos e que se dane o resto. Honestidade? que disparate...

Que cena...

quinta-feira, 24 de abril de 2008

My mind


Neste momento, juntamente com mais pessoas, ela está a jantar com o Artur. Houve tempos em que ia ficar de rastos. Hoje não, aborrece-me mas não mais do que isso, se isso é bom ou não ainda estou para perceber.
Houve coisas em mim que se partiram, que se transformaram, que não voltaram a ser as mesmas.
O que quer dizer o eu “estar” bem? Será bom? Será Mau? Não faço ideia, não sei, e não me vou por a pensar muito sobre o assunto. Quando a questão se colocou achei que era daquelas situações em que ia estar sempre a perder, seja por pôr “objecções” relativamente à ida ao jantar ou por concordar com a ida, pensei cá para mim que já estava farto de entrar em situações em que não há maneira de “ganhar”.
Simplesmente decidi tirar isso da cabeça. Mas entre decidir e conseguir fazer vai uma distância enorme, no entanto a facilidade com que o consegui fazer impressionou-me.
Houve pessoas que, de uma maneira ou de outra, em momentos precisos disseram algo me fez pensar, coisas às vezes “pequenas”, mas que contribuíram para que a cabeça parasse de girar descontroladamente, a elas o meu obrigado, mas agora ela já parou…o que segue?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Heels

Este fim de semana apanhei uma cena do filme "As matadoras" que... enfim, o certo é que uma personagem feminina, querendo distrair o personagem masculino, "saca" da perna e põe o salto à frente do nariz do tipo e diz " olha, acho que tenho um dói dói no tornozelo". Pronto, o rapaz não foi capaz de pensar em mais nada, e na verdade ninguém, gajo pelo menos, com hormonas na mesma situação iria pensar em mais nada... sad but true
É de facto uma coisa do outro mundo um salto alto...

sábado, 19 de abril de 2008

Fim de semana


Constante pressão, foi assim toda semana. Todo e qualquer assunto é recheado de armadilhas, de perigos, de todo tipo de problemas. Nestas alturas, mais do que tudo é preciso calma, sangue frio, para controlar o caos. Pessoas "normais", por definição, já não me parecem existir.

Só uns pequenos momentos paz me fazem manter o contacto com a realidade, são ténues, mas fazem a diferença.

São tempos em que têm de ser feitas escolhas.

Bom fim de semana

terça-feira, 15 de abril de 2008

Happiness

"yuuuuuuupppiiiiiii...... yeeeeessssss"

Papá, tens de experimentar isto (dito com um sorriso enorme)

Isto era um escorrega e as palavras são do Antonio que tem 5 anos e gosta de escorregas :)

Eu só gosto de ver a cara de felicidade deles :D

Muito bom

domingo, 13 de abril de 2008



Domingo, mais um, estou cansado e não fiz nada. Uma semana à espera disto para se acabar tão rápido. Tive a minha dose de mimos por parte da criançada que lá deve sentir que o pai podia andar mais bem disposto, e tentam animar. Soube bem.
Houve visitas, da família, que podiam ter corrido melhor. As coisas com a mana também não andam bem... da minha parte decidi não ter opinião sobre o que se passa entre as orelhas dela. Tá/foi/é meio/toda doida... como estou não tenho paciência, só isso. Mas fico triste.
A semana passado foi dura no emprego e a próxima vai ser mais do mesmo. Sou um homem do leme, e os homens que vão ao leme seguem sozinhos, fazem escolhas, tomam decisões sozinhos. A semana que entra agora vai ser com maré e vento no sentido contrario, decisões duras pela frente esperam-me em cada um dos próximos 5 dias.

Difficulties are just things to overcome, after all.

Ernest Shackleton


quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bridges


O meu trabalho não é fácil, há dias em que é pior, noutros nem tanto... nalguns desses sou eu que, mesmo assim, desespero, essencialmente com as pessoas. Isto não é fácil, a minha vida pessoal também não, e as duas juntas às vezes originam dias que até parecem noite de tempestade.
Salvam-se alguns dias em que se conhecem pessoas interessantes, com quem se partilham ideias, sabe bem e abre os horizontes, obrigado :)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

No way


Depois de tanta modificação, de tanto improviso... a mota partiu-se. Detalhes técnicos à parte, o facto é que partiu mesmo. Fiquei a olhar para aquilo a pensar porque é que raio não faço as coisas como toda a gente normal, se era para ter uma mota de competição comprava uma. Não comprava uma normal para depois inventar. Raios me partam. Se consigo arranjar? sim, claro, desmonto aquilo tudo outra vez, monto e desmonto tudo outra vez.

Mas já vai sendo altura de ter juizo e deixar-me de invenções... e fazer as coisas como os outros, pelo menos de vez em quando. Este jeito inato de me meter em trabalhos tem de acabar, ou pelo menos ser aplicado a coisas mais... menos trabalhosas, tenho de me focar também do gozo da coisa.


Raios

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Contramão


Hoje resolveram por os jornais gratuitos nos sentido correcto, ultima pagina na frente... assim já não foi preciso folhear de trás para a frente. Por uma vez deixei de estar na contramão, teve a sua piada.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Path


I dreamed a thousand new paths. . . I woke and walked my old one.

Proverbio Chinês

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tears


Gosto de andar de mota, gosto de sentir a vulnerabilidade física, gosto de me sentir dentro de mim. Gosto quando saio por aí sem destino nenhum, sozinho, entregue a mim mesmo. O sentir o trilho, sentir os meus medos, ao inicio, o modo como os reflexos vão, aos poucos, acordando e como vou andando sempre cada vez mais depressa, sempre mais depressa. De vez em quando a coisa acaba mal, com uma ou outra "escorregadela", um ou outro arranhão... mas o vicio e a embriagues da velocidade são sempre mais fortes. O sentir-me capaz de negociar de improviso cada obstáculo, subir rampas cada vez mais íngremes. Desde pequeno é algo que me coloca a cabeça no lugar e agora é algo que preciso muito.

Não sei o que fazer da MINHA vida, sei que preciso de alguma coisa, não sei bem do quê, já não é de um time-out, é mais de sentir algum controle sobre o meu destino, ter as minhas escolhas, ter coragem para as fazer, estão à porta, eu só tenho de ter a coragem, ou a força, para as tomar. É como andar de mota... no inicio à sempre insegurança, mas depois corre tudo bem