segunda-feira, 28 de junho de 2010

Monday

Just give me my caffeine and nobody gets hurt!

domingo, 27 de junho de 2010

The rearview

Estar num quarto de hotel perdido no meio de lado nenhum, sem colegas ou gente conhecida, sozinho, dá-me o espaço para olhar para em volta. Tenho uma put@ de uma pontaria para ver o que não quero.
A alguns anos atrás, quando dei um assunto por encerrado, ficou claro para mim que as coisas são o que são. Os maratonistas chamam-lhe a parede, definida como algo invisivel, inultrapassavel, que por muita força que se tenha, quando encontrada, impede ir mais além. É junto dessa parede que se pára, desiste, é onde terminam muitas viagens. Se levantar os olhos sei que a vou ver.
O que disse nesse dia prende-me a um destino. E o que me passa a frente dos olhos nesta altura é o que defini como a linha a qual não ia passar. Agora senti-lhe a presença, num olhar reconheci um caminho, no qual tenho a certeza que não vou entrar, e ao qual basta ver que esta lá para não querer saber de mais nada.
Os tempos são diferentes, uma calma estranha percorre-me o corpo, como se conseguisse ver a parede. A vontade de mandar a parede abaixo, contudo, foi-se.
Estou só cansado de lutar?
Não sei bem.
Certo é que me sabe bem este lugar agora.

E agora? Agora não sei... na verdade nunca se sabe.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A conclusion is the place where you got tired of thinking.

Penso muito, demais como é obvio, para o meu próprio bem penso demais. Este fim de semana foi passado em entre Cincinnati e as Smoky, no meio de um trilho, tão bonito como inclinado tive uma espécie de catartese. Tou farto de pensar. Tou farto de olhar e ver o que não quero, não vou dizer que tenha tido vontade de desistir, foi só de me sentar e não me mexer... aí durante uns meses. Será que ser feliz passa por uma forma de "ignorance is bliss"?

Depois a Maria pôs isto no blog dela... impossivel ficar indiferente.

Head is running again... thanks Nick

sexta-feira, 18 de junho de 2010

I work here - The midwest

A entrada dos escritorios onde trabalho este sinal, animador não? anda tudo armado até aos dentes e depois não se pode ir para o escritorio ter uma reunião de Colt 38 ao lado do pc... parece impossivel, o oeste já não é o que era.
Tenho-vos a dizer que isto é mais giro aqui do que parece daí, é bonito, arrumado, quente, humido, organizado e cheio de arvores.
Depois de algum tempo soube bem voltar à estrada, conhecer lugares novos e, sobretudo, viagar sozinho apazigua-me o espirito. A distancia fez-me voltar a recuperar alguma calma interior, voltar sentir alguma especie de equilibrio interior é sempre bom.
Sempre achei que um dia ia deixar o meu país, a viagem levar-me ia a um lugar qualquer, perdido algures, onde niguém soubesse o meu nome, onde isso não fosse sequer importante. Aqui, e agora, assemelha-se muito a esse lugar.

sábado, 12 de junho de 2010

On the road again...

Amanhã vou para aqui

Muitas horas de viagem até Cincinati, para 3 semanas de midwest, desde pequeno que quis conhecer aquela parte do mundo, suponho que vi muitos westerns. O Kentuky, lugares com nomes de filme, Indianapolis... Smoky Mountains.

Pra trás fica muita coisa, que ainda vai por cá andar quando voltar.

Até lá.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reality check



Desistir, por si só, já é algo que me custa. Esta semana um não a algo, mais concretamente um lugar, deixou-me as entranhas viradas do avesso.
Deixou e ainda deixa. Pelo meio ainda houve gente a arranjar maneira de me "des-iludir", quando achava que ainda haviam algumas... ilusões .
Daqui deu para perceber, que eu sou tão esperto como qualquer porta, que há coisas que nunca mudam, não vão mudar nunca!! Por muito que repita isto para mim, às vezes esqueço-me.
Nunca fui, nem sou, de mendigar afectos, que estas merdas são ou não são, concebo “lutar” alguém quando vejo “alguma” coisa ali.
Ali não há!!! Quero pensar que já houve mas nem isso me serve de muito conforto.
Por isso mamã, desenrasca-te com o que tens, a loja já fechou!!!
Life goes on

PS: Obrigado a quem (ainda) aí anda

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Pain

Desta coisa de andar de mota sempre me ficou um pouco o medo da dor, mais medo do desconhecido, na verdade, do que da dor em si. A dor suporta-se, aguenta-se, sei lá. Não coisa que me incomode por aí, já parti umas quantas coisas, a vida segue, sempre.
Agora há uma coisa que não aguento, que me torna irritável... ouvi alguém dizer mais ainda? sim, ainda mais!!! o não me poder mexer à vontade... isso sim, rebenta comigo. Só este andar a coxear já me dá cabo do juízo.
Acho mesmo que o House é uma jóia de pessoa dadas as circunstancias.