sexta-feira, 27 de março de 2009

Impulse...


E se de repente alguem lhe oferecer flores ?

Aconteceu-me a mim hoje, a minha mais que tudo ofereceu-me um cravo...

:-)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Morning on the hill

Na segunda;

Ela: ... (em silencio enquanto olha para mim com ar espantado)
Eu: Siiim?
Ela: Que lhe aconteceu Peter??? (já não me via faz uns 9-10 meses)
Eu: Como o que me "aconteceu"?!?!?
Ela: Sim... isso aí (olhando para a barriga) O menino não estava assim quando saiu daqui...

Hoje, depois de ter passado a noite em estado comatoso, acordei bem disposto e estive a olhar bem para mim. Estou um desastre, daqui a nada pareço o Tony Soprano, especialmente a barriga... isto tem de acabar.

Assim a decisão de hoje é acabou de começar a dieta!!!!!

E sim já me sinto melhor... mais leve é que não

terça-feira, 24 de março de 2009

Balance is an ilusion

Há dias que não posso… que não posso com o peso das coisas, que não posso com a leveza de outras, que não posso com as pessoas simplesmente não posso. As minhas entranhas estão viradas do avesso, o humor é de cão e a tudo (ou quase) respondo com um par de coices.
O meu fragil equilibrio interior abanou... há fantasmas que voltam a coberto da noite, não me deixam dormir. Não há refugio.
Tenho o triste habito de não voltar as costas, de nunca desistir, de continuar sempre... e sempre e sempre. Preciso desesperadamente de aprender a desistir.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Notice

Só para vos dizer que não voar hoje, da maneira que isto tá hoje, com aviões a cairem que nem moscas... o melhor mesmo é nem da cama e afinal é dia do sono.

Até já

quinta-feira, 19 de março de 2009

My fathers eyes


Hoje é sempre um dia agridoce, eu nunca me dei bem com o meu pai mas hoje era sempre o dia das treguas. Sempre foi uma coisa conturbada, era mais uma ralação do que uma relação, mas tinhamos os nossos momentos. Eram momentos sem palavras, desde os meus 10 anos que iamos muitas vezes só os dois para Almeirim, uma viagem em que não falavamos. Chegados lá dava-me 500 escudos, eu pegava na mota do meu avô e passava o fim de semana a correr de uma lado para o outro sem destino, engraçado como há coisas que não mudam.
Do meu pai guardo, especialmente, aqueles ultimos ultimos três meses, onde tudo correu sobre rodas. Passamos a ter uma relação de pai e filho, passamos a entendermo-nos, a falar... foi muito bom. De muitas maneiras senti que estava desfrutar de me ter como filho, comprou-me uma mota, contra a opinião da minha mãe, e interessou-se como nunca pelas “minhas” coisas.
Depois, numa noite quente de Fevereiro, sem aviso, morreu-me nas mãos. Foi-se num dia de um mês que não existe senão de 4 em 4 anos, pelo que aquela noite terrivel só existe de tempos a tempos. O dia do pai, o dia das treguas, custa muito mais e agora com filhos é muito confuso.
Tenho saudades dele, especialmente neste dia.

Hoje, dia do pai, vou almoçar com os meus 3 pequenos.

segunda-feira, 16 de março de 2009

A line along the distance

O meu irmão é muito parecido com o meu pai, entretanto falecido, penso que é por esse motivo a minha mãe tem uma preferencia especial por ele. Não são coisas da minha, pouco saudavel, cabeça até porque ela já o confessou. De qualquer maneira eu sou muito parecido com a minha avó materna, figura que ainda faz tremer a minha mãe, considerando que a minha avó já não estando entre nós é feito. Como ovelha negra da familia, não sou muito dado a ser motivo de orgulho. Sempre fiz o meu caminho por mais tortuoso que fosse e isso não me faz muito popular.
Esta conversa toda para vos dizer que este fim de semana ela fez-nos uma visita. Quando questionada pelos netos se podia ficar lá em casa respondeu que não podia, que entre outras coisas queria ver o meu irmão que já não via faz duas semanas. O que é que tem a ver? Tem a ver que eu fiquei mais de 3 meses sem lhe por a vista em cima quando trabalhei no arranque do projecto em Zurique e esta agora tenho que ouvir isto... isto e outras tolisses do genero.
Já passei a fase de querer ter a aprovação dela para ser eu, na verdade não sei se alguma vez a realmente tive, mas ter que ouvir isto ainda chateia.
A grande questão para mim é até onde se pode/deve ir para tentar que alguém goste de nós, até onde essa distancia é válida? Para mim, cada vez mais, este tipo de coisas “são o que são”. Quero com isto dizer que ou se gosta, ou não se gosta, o esforço que é feito para que que alguém goste de nós a partir de certa altura não é mais uma maneira elaborada de nos enganar-mos a nós próprios, é um esforço valido até certo ponto mas depois, para além dele, é apenas um equivoco.
Qual é esse ponto?? Não sei mas tambem gostava de saber melhor qual é... para já sei o que meu limite é cada vez mais baixo.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Its a small world

A aprtir de uma comentario colocado por mim noutro blog fui dar com alguém que conhece o meu antigo barco. O velho companheiro de tantas aventuras está em boa mãos e até ganha regatas, folgo em ver que o meu amigo está aí para as curvas. Aqui ficam algumas fotos desse tempo que passamos juntos.

A caminho de Valada

O skipper a caminho de Vila Franca


O nascer do sol no mar, estava sozinho e foi daqueles momentos magicos que não se esquecem

De madrugada pronto a fazer-se ao mar


Portinho da Arrabida de manhã depois de ter chegado noite dentro




Numa das voltas do Portinho, depois demorar 6 horas desde o Espichel até ao tejo, a apanhar com uma nortada terrivel.
O Sirius é um barco "marinheiro" e porta-se bem mesmo com ondas e e vento.
Foi desenhado pelo arquitecto frances Philipe Harlépara uma regata de barcos pequenos (maximo 6,5m) da Europa para a America. O modelo é chama-se "Gros Plan" e é o nome de um vinho frances. Tanto quanto o sei este foi contruido numa garagem algures em Odivelas... por dois sonhadores, um dia destes conto o historia toda.
Bom fim de semana




terça-feira, 10 de março de 2009

Memoria da Ponta do Espartel


Nestas ultimas férias, nos Açores, uma memoria viva aportou na Horta.

Tive bastantes trabalhos/biscates e cada um menos comum que o outro, enquanto o pessoal entregava pizzas eu fui para um atuneiro, na faina ao largo de São Miguel, garantir que não se apanhavam golfinhos. Foram umas semanas, poucas, mas muito intensas.

Senti-me num livro da Jack London. A vida a bordo era muito visceral, muito longe da vida em terra. O Mestre Jorge, um cabo verdiano grande, duro e seco era a imagem do homem do mar do "Lobo do Mar". Engraçado pensar que passados estes anos todos ainda não consigo por em palavras todo o turbilhão de emoções que vivi naquela viagem.

O azul do mar dos Açores...

A memoria chama-se Ponta do Espartel, não sei o que significa, mas aqui fica a foto.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Life at the Zoo

Esta semana li um post num blog que leio sobre o local de trabalho se assemelhar a uma vacaria... e fiquei a pensar onde diabo trabalho. Como sou lento demorei tempo a chegar a conclusão que trabalho no zoo.
No entanto ha uma coisa que me intriga, estarei eu junto numa jaula ou estao eles ?
Claramente nao estamos no mesmo lado...
Passei a semana com outra equipa, que não a de Zurique, e isto foi um desastre. Bem sei que o meu feitio e mais falta de paciencia não ajudam mas não tenho mesmo paciência para o nosso famoso nacional-espertismo português, cambada de... mamiferos.
Com o meu reconhecido jeitinho para respeitar as hierarquias consegui, de uma assentada, indispor 3 dos meus chefes directos, um deles espanhol e partner de uma grande consultora, mas este jeito para lidar com camelos é tão grande como a vontade.
Dito isto vou actualizar o CV em ingles que parece que vou ter de mudar de país... again

Como nota de rodapé acrescento que tenho razão para os mandar à m... e que aturo muita porcaria, faltas de respeito não.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Whatever

E cá estou eu em Genebra. O que há para dizer? Nada, nadika... rien.
Continua tudo cinzento e igual... o humor e o entusiasmo têm estado de acordo com estado de espirito Suiço, ou seja nem bem muito disposto nem muito mal disposto. Gosto de coisas com personalidade e isto não faz bem a minha onda. Resta a hipotese de rumar à Holanda ou a Inglaterra, não esta nas minhas mãos decidir senão era holanda (acho) logo se vê.

Já volto...