quarta-feira, 27 de maio de 2009


No domingo passado comecei a os preparativos para o viagem de Verão do Sta Maria III. Foi um prazer sentir aqueles cheiros, ainda com o restos das ultimas férias, cheios de memorias felizes e cheio de promessas de dias ainda mais felizes pela frente. Os pequenos já andavam por lá a saltitar dentro e fora e a perguntar quando iamos de férias no barco.

Não é o barco mais bonito do mundo, nem o mais rapido, nem muitas outras coisas mas é, concerteza, um dos mais felizes.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Missing

Não morri... just having a break

terça-feira, 19 de maio de 2009

Work as usual

Neste momento estu sentado em Telheiras, num dos meus lugares favoritos, o Melkia, a ouvir uma musiquinha calma... acabei de borrar a pintura na parte da dieta ao despachar um brownie.
Sabe bem Lisboa assim.
Nestes ultimos dias têm surgido "noticias" que anunciam a minha ida para Luanda daqui a uns meses. A verdade é que logo se vê, aprendi a viver um dia de cada vez. Gostava de voltar onde nasci mas nao agora, a America (Norte, Central e Sul) parecem-me mais atractivas nesta altura.
... a Suiça já vi.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Nanouk, a minha cadela

A minha vida teve 15 anos dela, muitos passeios a pé pela praia, pela estrada, pela vida fora. Acompanhou-me em 4 casas e em todas as mudanças dignas desse nome que tive na minha vida. O fim do curso, o casamento, o nascimento de 3 filhos... e em todas as coisas boas e más que a vida tem.
Dormimos no mar, em cima da neve, fomos ao algarve e aos Açores e tantos outros lugares. Mas o que gostava mais era de a ver à porta de casa quando chegava tarde. Livre, nunca esteve presa, foi o unico husky que alguma vez conheci que não andava de trela na rua.
Fez, como o Buck do “Call of the wild”, o caminho de cão de apartamento para a liberdade. Neste ultimo inverno, já muito velha, recusava-se a dormir em casa. Era o unico cão que o podia fazer lá em casa e no entanto não queria. Gania e não se calava até ir para a rua, onde chovia torrecialmente, para se aninhar num qualquer canto em cima da erva. É assim que a vou recordar.
Domingo quando a levei ao vet acredito que percebeu, estava muito calma, nada daquela agitação de quando ia ao veterinário, nada da luta para se levantar e não conseguir.
Ficou no jardim no local onde irá nascer um lindo platano.
Nessa noite horrivel nenhum dos outros cães ladrou, nunca, mas mesmo nunca, aconteceu, a noite toda sem abrirem a boca.
Ela foi um sonho e dizer que vou ter saudades não chega nem perto daquilo que sinto.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Whatever

Dizem os psics que miudos com asma são apegados as mães, espera-se que o contrario também. No meu caso a coisa não é bem assim. Por força das circunstancias, e na verdade não sei bem que circunstancias serão essas, no meu caso não é assim.
Tenho asma desde que lembro de ser, sei que me moldou, sei que sofri muito em puto com regulares visitas a Sta Maria. Mas nunca me impediu de fazer NADA, por mais que custasse. Para mim não desistir sempre foi ponto de honra e sei que foi por ter asma que sou assim, que aprendi que chegar ao fim é, muitas vezes, um feito maior do que uma vitoria. Desistir nunca foi uma hipotese.
Porque é que digo isto? Porque tenho de aprender a desistir... saber estar calado e desistir no tempo certo é uma virtude.
Domingo foi dia da mãe, foi um dia estupido, desnecessário e sobretudo carregado de “bad vibes”. Em resumo o pior dia da mãe até a data.